Apresentação

Espaço para a apresentação e análise de estudos e pesquisas de alunos da UFRJ, resultantes da adoção do Método de Educação Tutorial, com o objetivo de difundir informações e orientações sobre Química, Toxicologia e Tecnologia de Alimentos.

O Blog também é parte das atividades do LabConsS - Laboratório de Vida Urbana, Consumo & Saúde, criado e operado pelo Grupo PET-SESu/Farmácia & Saúde Pública da UFRJ.Nesse contexto, quando se fala em Química e Tecnologia de Alimentos, se privilegia um olhar "Farmacêutico", um olhar "Sanitário", um olhar socialmente orientado e oriundo do universo do "Consumerismo e Saúde", em vez de apenas um reducionista Olhar Tecnológico.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Avaliação do prazo de validade em corte de carne bovina vendida em supermercados da cidade do Rio de Janeiro

Carla Moreira Leal e Daniella Moreira Leal











Atualmente, os supermercados tentam facilitar a vida do consumidor oferecendo produtos de fácil preparo como, por exemplo, a venda de carne bovina moída, em pedaços picados, em bifes, porém essa prática pode comprometer o prazo de validade do alimento além de facilitar assim a contaminação microbiológica e a sua deteriorização.

domingo, 27 de novembro de 2011

Aspectos Relacionados ao Prazo de Validade de Presuntos


Por Célia de Oliveira e Karen Vieira

O prazo de validade relaciona-se ao período de tempo no qual o produto ainda possui qualidade adequada para o consumo. Esta qualidade pode ser definida em função de vários aspectos, como sensoriais (cor, textura, suculência, etc), tecnológicos (pH, capacidade de retenção de água, etc), nutricionais (quantidade de gordura, perfil dos ácidos graxos, grau de oxidação, etc), sanitários (ausência de agentes contagiosos), ausência de resíduos físicos (antibióticos, hormônios, etc), dentre outros. De acordo com a Resolução CISA/MA/MS n° 10, de 31 de julho de 1984, o prazo de validade e as condições de conservação são determinadas pelas empresas produtoras. Entretanto, fica pouco claro de que maneira esse prazo de validade é determinado e até que ponto ele se mantém imparcial (prazos de validade menores podem garantir uma maior rotatividade do produto e prazos maiores, às custas de maior uso de aditivos, podem garantir um maior tempo para comercialização). A RDC n° 259, de 20 de setembro de 2002, estabelece que o prazo de validade é informação obrigatória na rotulagem de alimentos, buscando assim garantir o consumo de alimentos de qualidade ainda adequada. Porém, fica difícil atestar a veracidade dos prazos de validade estabelecidos nos produtos, principalmente aqueles vendidos a granel.

Para a avaliação do prazo de validade de presuntos, foram analisadas 4 formas de comercialização deste produto: fatiado e embalado pela indústria (Perdigão, Seara e Sadia), fatiado e embalado pelo supermercado (Perdigão e Sadia - supermercados Extra e Walmart), fatiado a granel (Rezende - supermercado Mundial) e a peça inteira (Batavo, Perdigão e Sadia), totalizando 13 produtos. As informações foram coletadas nos dias 19/10/11 (Pão de Açúcar) e 21/10/11 (Extra, Walmart e Mundial).

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Avaliação do Prazo de Validade de Néctares de Laranja Industrializados

Por Danielle Oliveira e Nathalia Gambôa


Os sucos de frutas são consumidos e apreciados em todo o mundo, não só pelo seu sabor, mas também por serem fontes naturais de carboidratos, carotenóides, vitaminas, minerais e outros componentes importantes. Uma mudança apropriada na dieta em relação à inclusão de componentes encontrados em frutas e suco de frutas pode ser importante na prevenção de doenças e para uma vida mais saudável. Nos últimos anos, devido principalmente à conscientização sobre as propriedades nutricionais das frutas e dos sucos naturais, ao ritmo de vida acelerado da sociedade atual, e a praticidade de preparo, o interesse do consumidor por esses produtos vem aumentando marcantemente.

O Brasil consolidou-se como o maior produtor mundial de sucos. O segmento de sucos prontos para beber tem apresentado elevadas taxas anuais de crescimento, acima de 42% entre 2004 e 2006, passando de 211,5 milhões de litros para mais de 301 milhões de litros e de R$ 707 milhões para mais de R$ 1,1 bilhão em vendas. Neste contexto, a legislação se faz imprescindível no estabelecimento de regras que contemplem os interesses de todos os envolvidos na cadeia produtiva.

A validade de néctares de diferentes frutas pode variar, dependendo de vários fatores como os meios de produção, adição de conservantes e processos sofridos durante a sua produção industrial, como pasteurização. Vejamos os processos e façamos uma análise dos néctares de laranja Dell Vale.

Comparação do prazo de validade de maioneses comercializadas em diferentes embalagens


A maionese é um produto perecível, os componentes principais da formulação que irão formar a emulsão e a maionese propriamente dita são o óleo vegetal, ovos e amido, dessa forma a maionese pode sofrer alterações físico-químicas através da oxidação dos ácidos graxos e lipídeos do ovo e ácidos graxos insaturados do óleo de soja refinado. Durante as fases de estocagem e distribuição, a luz e o oxigênio atmosférico podem permear através da embalagem havendo uma degradação da qualidade do produto e também a inadequada esterilização durante a etapa de produção ou a falta de higiene durante o manuseio podem causar a proliferação de microorganismos, portanto o prazo de validade desse produto é um ponto importante que deve ser considerado no momento de avaliar a qualidade deste.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Prazo de validade: Análise crítica comparativa de sanduíches naturais comercializados em lanchonetes e praias do Rio de Janeiro

por Michelle Alvares Sarcinelli e Thaís Jeronimo Vidal

O verão se aproxima e, com ele, uma busca incansável pela boa forma. Neste contexto, ganham força os famosos “sanduíches naturais” que, muitas vezes, de naturais não têm nada.

Eles são normalmente constituídos de maionese, creme de leite, carnes, peixes ou frango, que são alimentos altamente perecíveis e que requerem muitos cuidados quanto à higiene e temperatura de armazenamento. Contraditoriamente, são comercializados nas praias, sob sol de 40 ºC, frequentemente visto em nosso país. Por outro lado, têm-se os sanduíches industrializados, preparados com os mesmos ingredientes, e comercializados em lanchonetes e restaurantes, embalados e com prazo de validade estabelecido.

Surgem, então, os seguintes questionamentos: Por que os sanduíches de praia não têm um prazo de validade estabelecido e os industriais, ao contrário, o apresentam? Será que os prazos estabelecidos pelos fabricantes nos sanduíches industrializados são confiáveis? Quais os possíveis riscos resultantes do consumo em condições inadequadas?